A força das mulheres na produção de eventos!
O setor de produção de eventos é conhecido por sua exigência de organização, criatividade e jogo de cintura.
Durante muito tempo, esse campo foi dominado por homens, especialmente nos bastidores técnicos e nos cargos de liderança.
A presença feminina, embora essencial, era frequentemente invisibilizada ou subestimada.
Felizmente, esse cenário vem mudando. Mulheres têm conquistado cada vez mais espaço e mostrado sua competência em todas as frentes liderando festivais, coordenando produções culturais, organizando eventos esportivos e comandando grandes conferências corporativas.
Ainda assim, os obstáculos persistem. Muitas profissionais enfrentam preconceito e dificuldades para se afirmarem nesse meio.
Em resposta, surgem cada vez mais iniciativas transformadoras: redes de apoio, coletivos femininos na produção e programas de formação têm fortalecido a presença das mulheres no setor e inspirado novas gerações a ocuparem esse espaço com confiança e protagonismo.
Monique Gardenberg: pioneira na produção cultural brasileira!
Monique Gardenberg é uma das grandes referências da produção cultural no Brasil, com uma trajetória marcante na música, no cinema e nas artes em geral. Visionária, ela foi a mente por trás do Free Jazz Festival, evento que transformou o conceito de festivais no país com curadoria refinada e propostas inovadoras.
Realizado entre os anos 1980 e 2000, o Free Jazz foi responsável por aproximar o público brasileiro de nomes lendários do jazz e da música contemporânea, como Miles Davis, Nina Simone e Herbie Hancock experiências que marcaram época.
Monique também idealizou o Tim Festival, outro projeto ousado que ampliou as fronteiras da música ao trazer artistas como Björk, Daft Punk e The Killers para o Brasil. Seu trabalho vai muito além da organização de eventos: ela é reconhecida por criar experiências culturais únicas, consolidando-se como uma figura essencial na cena artística brasileira.
Ana Garcia: inovação e resistência na cena cultural brasileira
À frente do Coquetel Molotov, Ana Garcia é uma das figuras mais importantes da produção cultural independente no Brasil. Desde sua criação, em 2004, o festival que nasceu em Recife se firmou como um espaço de celebração da música alternativa, experimental e autoral.
Com uma curadoria ousada e sensível, Ana tem sido responsável por revelar novos talentos e ampliar os limites da cena musical brasileira. Mas o Coquetel Molotov vai além dos shows: o evento também integra audiovisual, performances artísticas, debates e experiências imersivas, consolidando-se como um verdadeiro centro de efervescência cultural.
Defensora da descentralização da cultura, Ana Garcia aposta no potencial criativo do Nordeste e na importância de levar grandes produções para além do eixo Rio-São Paulo. Seu trabalho mostra que a produção de eventos pode e deve ser um agente de transformação social, cultural e política.
Transforme sua paixão em atitude:
O VMI, acredita no poder das mulheres para transformar o cenário da produção de eventos.
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