DIA MUNDIAL DO AMIGO DE PATAS:
No dia 26 de agosto, comemoramos o Dia Mundial do Cachorro!
Essa data é uma oportunidade para refletirmos sobre como podemos melhorar a vida dos nossos amigos de quatro patas.
Vamos apoiar a adoção responsável, a vacinação, a castração e combater o abandono e maus-tratos, assegurando a proteção, a saúde e o bem-estar dos nossos fiéis companheiros.
O cão, ou cachorro, é uma subespécie do lobo cinzento.
Esses animais são altamente sociáveis e possuem excelente visão noturna, olfato apurado com até trinta vezes mais sensores olfativos que os humanos, e audição aguçada, capaz de captar sons quatro vezes mais distantes e ultrassons.
São também muito inteligentes e têm uma grande capacidade de aprendizado.
Embora exista uma grande variedade de raças, todas pertencem à mesma espécie, com suas diferenças originadas por fatores como condições geográficas e climáticas, além da seleção artificial feita pelo homem para criar cães com características específicas.
Os cães vira-latas, ou sem raça definida, são resultado do cruzamento de diversas raças.
O termo "vira-lata" surgiu porque muitos desses cães viviam nas ruas e mexiam em latas e sacos de lixo em busca de comida.
Embora tenha sido usado de forma pejorativa por muito tempo, os vira-latas, se bem cuidados, são conhecidos por sua resistência, inteligência e capacidade de aprendizado, além de se adaptarem bem ao ambiente onde vivem.
A amizade entre humanos e cães remonta a cerca de 15 mil anos, quando se acredita que os cães foram os primeiros animais domesticados.
Arqueólogos encontraram evidências de cães enterrados com humanos, indicando um vínculo afetivo.
Esses cães desempenhavam papéis cruciais na sobrevivência humana, como caça, proteção do território, afastamento de predadores e auxílio no pastoreio.
Até hoje, os cães desempenham muitas funções: como pastores de vacas, ovelhas, cabras e cavalos, auxiliando os trabalhadores do campo; policiais; farejadores; como cães de resgate; como cães guia de deficientes visuais e portadores de necessidades especiais; como terapeutas, que auxiliam pessoas doentes ou em recuperação; puxando trenós; e como animais de companhia.
Com o crescimento das cidades e a vida corrida, as pessoas viram nos cães uma excelente companhia, e eles são vistos como membros da família.
E por serem membros da família, devemos zelar por sua saúde, segurança, conforto, qualidade de vida e bem-estar.
Um animal sente bem-estar quando está saudável, confortável, bem nutrido, seguro; quando está em um ambiente equilibrado e não sofre maus-tratos, dor, medo e estresse; quando é capaz de expressar o comportamento natural da sua espécie, estando adaptado ao ambiente onde está abrigado.
Portanto, para deixar um animal se sentindo bem, é necessário realizar prevenção e tratamento de doenças, dar abrigo adequado e nutrição apropriada, e muita atenção, amor e carinho.
A maioria dos animais que vivem nas ruas foi abandonada e se encontra em situação vulnerável, enfrentando riscos como doenças, atropelamentos, brigas com outros animais, além de fome, sede e frio. Sem controle reprodutivo, esses animais geram filhotes que nascem desprotegidos e têm poucas chances de sobrevivência.
É crucial que todos compreendam suas responsabilidades como tutores. Adotar um animal de estimação implica assumir total responsabilidade, tanto moral quanto legal, por sua vida inteira.
A guarda responsável envolve diretrizes para o tratamento adequado de animais de companhia, como cães e gatos, com o intuito de assegurar seu bem-estar.
Assim, antes de decidirmos adotar ou comprar um animal de estimação, como os cães e gatos, algumas questões muito importantes devem ser avaliadas, como, por exemplo, condições financeiras para prover alimentação e assistência médica veterinária adequada ao animal; espaço físico necessário para abrigo.
O tempo de vida médio do animal; características físicas (como tamanho, por exemplo) e comportamentais; tempo disponível para convívio com este animal; manutenção da higiene do animal e das condições sanitárias do local onde o animal ficará; e verificação se todos os membros da família estão de acordo sobre conviver com um animal em casa ou se alguém tem alergia aos pelos dos bichinhos; e quem ficará com o animal em casos de ausência, como em viagens.
Outra questão crucial é a identificação e o registro dos cães.
É essencial manter seu animal com uma plaqueta de identificação e, se possível, um microchip.
Dessa forma, se ele se perder ou for roubado, você terá uma chance maior de recuperá-lo e provar sua tutoria.
Além disso, muitos municípios têm regulamentações sobre o registro dos cães. Informe-se sobre a legislação local e as exigências relacionadas à identificação e registro dos cães em sua cidade.
Tags: Pet, amigo, vacinação, combate aos maus tratos.
